Des.Venturas Desta Vida
Tenho alguma dificuldade em aceitar que um país, um continente e até mesmo que o mundo decida acordar, todos os dias, com ideologias que têm como base o ódio. Tenho uma forma muito ingénua de olhar para aquilo que está a acontecer. A extrema-direita não está a crescer, não se enganem, as pessoas estão simplesmente mais e mais confortáveis em expressar aquilo que defendem. Podia focar-me em características políticas e históricas, relatos de um país que lutou contra o fascismo em tempos que parecem anteontem, mas prefiro focar-me no amor. Escrever tem disto, agarrar no amor e esfregá-lo na cara de qualquer pessoa. Decidir que as pessoas negras, decidir que os ciganos, decidir que as lésbicas, os gays, bissexuais e pessoas trans não merecem espaço, não merecem existir, é ódio sim, não é opinião, é ódio por representar ausência de amor. Estamos a atravessar uma fase em que a fraca saúde mental tem impacto em cada pessoa, para umas isso representa uma necessidade de procurar ajuda e procu