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Des.Venturas Desta Vida

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Tenho alguma dificuldade em aceitar que um país, um continente e até mesmo que o mundo decida acordar, todos os dias, com ideologias que têm como base o ódio. Tenho uma forma muito ingénua de olhar para aquilo que está a acontecer. A extrema-direita não está a crescer, não se enganem, as pessoas estão simplesmente mais e mais confortáveis em expressar aquilo que defendem. Podia focar-me em características políticas e históricas, relatos de um país que lutou contra o fascismo em tempos que parecem anteontem, mas prefiro focar-me no amor. Escrever tem disto, agarrar no amor e esfregá-lo na cara de qualquer pessoa.   Decidir que as pessoas negras, decidir que os ciganos, decidir que as lésbicas, os gays, bissexuais e pessoas trans não merecem espaço, não merecem existir, é ódio sim, não é opinião, é ódio por representar ausência de amor. Estamos a atravessar uma fase em que a fraca saúde mental tem impacto em cada pessoa, para umas isso representa uma necessidade de procurar ajuda e procu

F$ck Trump (Experimental film)

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Experimental video for the module of Moving Image (MA FILMMAKING UEL) Camera: Bianza Delgado Zerpa Marta Guerreiro Vaishnavi Joshi Film editor: Marta Guerreiro Sound editor: Bianza Zerpa Delgado Marta Guerreiro

Azores in motion

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A gift made with kindness (and lack of professional equipment) to my friends with whom I've spend such an amazing time.  

Spoken Yesterday (Short doc)

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Created by Marta Guerreiro and Bianka Zerpa

Memorie's Condiments (Short Movie)

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For Filmmaking (MA) - University of East London Crew: Bianka Zerpa-Delgado Clara Torrijos Reina Marta Guerreiro Monica Britto Cast: Ana Luiza Ulsig as Marielle Maria Guerreiro as Duda Megan Manning as Alice Soundtrack: Não É Proibido  - Banda Estralo

Capas.

Disse a mim própria que nem todas as minhas versões eram perfeitas. Limei todas as arestas, convicta de que não existia nada de bom em ser crua, nua, honesta e poderosa. Disse a mim própria que nunca haveria de ter cicatrizes, só feridas abertas. Convenci-me de que o mundo era feito de lã escura, de algodão sujo e de paredes falsas. Um murro – bastava um murro – e o muro caía. Disse tantas vezes a mim própria que não sabia nadar, que me afoguei em lagos secos. Disse-me: não podes ser cisne e certamente não serás pássaro. Repeti-o vezes sem conta. No fim de contas, nem todas as minhas versões eram perfeitas. Recriei-me, adaptei-me, pintei-me, vesti-me e despi-me para condizer com os tons do dia, rasguei a voz para combinar com o silêncio do pôr-do-sol e fui ninho de pedras. O ninho que não dá vida, não tem vida e não sobre(vive). As minhas versões imperfeitas não podiam ficar – tirava as luvas, olhava para a cena do crime – não havia rastos meus. Depois tornei-me gente – arranque

‘Independence Day’ – Not!

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Originally published: RisingEast On 29 March 2019, the day the UK was meant to Leave the EU, protesters gathered in Parliament Square to voice their anger at the ‘treachery’ of MPs who have blocked Brexit – so far. Meanwhile, across the road in the House of Commons, MPs had already voted down prime minister Theresa May’s deal for leaving the EU – for the third time of asking. For the protesters, this was no great loss. They described it as ‘the worst deal in history’. But they mourned the loss of ‘democracy’ and ‘sovereignty’, and vowed to reclaim them on behalf of the people of Britain. On stage for the Leave Means Leave campaign were speakers such as Claire Fox (Academy of Ideas), Tim Martin (boss of Wetherspoons), Kate Hoey MP, and, finally, Nigel Farage, who infamously declared the Brexit referendum in June 2016 as ‘our independence day’. When the Leave Means Leave rally dispersed, attention turned to the other end of the square where Ukip and Tommy Rob