Politicamente correcto.


Não o faço porque sim. Por ser politicamente correcto esta componente presente: o agradecimento. Na realidade tem sido comovente, mais para mim, que achava o ser-humano uma espécie fria e distante (nada é por acaso, Marta). As pessoas têm me sorrido e sinto que não é só por pena, nem só nem por: não é. Têm me sorrido fora do contexto dos politicamente correctos. Sorriem porque não são distantes ou frias: e cumprimentam-me.Tento estar a essa altura, representar o que sou, expressar gratidão (por ela ser tão precisa, por isso pressupor a paz). É bonito ter uns dias de fama, para os aproveitarmos da forma mais pura, mais meiga. Para agradecermos, sorrirmos, para dizermos: sê feliz.
Obrigada (fora, novamente, dos politicamente correctos) obrigada. Que fique registado, ainda para quando ninguém te visitar, caro blog, mas que fique. Para que tenhas uma componente de registo, incontornável, para que um dia te leia e sorria, cheia de memórias e recordações de momentos grandiosos. De pessoas que não me foram frias nem distantes. Abraços meigos e palavras cuidadas.
Obrigada.

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis." Fernando Pessoa

Comentários

Alexandre. disse…
O agradecimento devia vir sempre de dentro, <3
Daniela Teixeira disse…
Acho que neste tipo de espaços cibernéticos podem de facto, ser deixadas partes de nós. E quando uma parte não fica por completo, ficam sempre fragmentos. Fragmentos esses que mais tarde nos recordam quem fomos, e quem sabe quem continuamos a ser. E mesmo quando não está cá mais ninguém para ler o que escrevemos, ler o que sentimos ou até mesmo o que queremos dizer, nós temos consciêncida de que mais tarde isto irá ser a recordação de uma parte de nós. Do que fomos por inteiro.

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