«Rasgando as alturas não só buscam a glória como também a morte.»
Ninguém jamais compreenderá isto - ninguém compreenderá a simbologia do momento (a minha simbologia). Ter nas mãos e no olhar, o berço de quem me embalou e me fez ser inteira. Alguém conseguirá decifrar a água que cai por cima da minha cabeça agora, sem que me toque - mas que refresca? Em dias em que a respiração não quer - apenas não quer. Que se aplaudam tais engenheiros - os primórdios.
Património nacional - e sentimental -. Tão meu, hoje. Tão obrigatoriamente meu. Amarelo seco e castanho. Uma paisagem monótona cheia de pessoas que me brilham. Genuinamente. Predomina também, vontade de ter asas - penas/sem pena - e cair, literalmente, do cimo destas muralhas que se erguem, e me fascinam. Qual é a sensação do voo? Além da minha - o exemplo do que é militar - Do que a disciplina.
Fica a certeza de que quero cair - cair nos braços deste povo - que me abraça, numa tarde onde o Sol brilha alto. Fica a certeza que voltarei a solos bonitos como este, para descobrir toda a história que está por trás de uns olhos de mel - como a cor da terra - como a cor da vossa (nossa) terra tão inspiradora.
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