Tenho saudades do rio que nos encheu;


O que me tem valido é a luz constante que és. O Sol - ergues-te perante mim todos os dias. Para me dares o calor (des)Humano que só tu dás. É como se o tivesses aprendido desde sempre - a dar quente; a seres conforto.
Não desisto disto - não há nada a provar, a não ser (a ser). A ser-te. Tenho sido todos os dias, só isso. Tenho sido. Sentes-me enquanto despida? 
Sei que te tens despido em frente ao espelho - despido de bocadinhos maus que te preencheram (um dia - ) que agora vão, que agora são pedaços de papéis em águas mil. Registos fotográficos. Uma memória cheia (consigo ainda cheirar aquela viagem). 

Tenho as mãos livres de destinos - ninguém me poderá ler o amanhã. Tenho as mãos livres enquanto cuidam de ti. Não tenho feito mais nada além de cuidar de ti. Cada dia menos: até saberes voar. (Mas não o faças para longe). Também tenho aprendido a voar. Ganho asas. 

Embora não existam barcos de piratas - ambos sabemos que algures no fundo do mar, existem tesouros (nossos). Quem sabe mais cedo ou mais tarde, as lições de vida que nos doeram - serão o ponto de partida para outros.
E tens razão; quando me ensinas que não devo ter medo de não - não provar nada. Sou cheia e inteira.

Sei que te tenho feito bem. Não sei em que, ou como. Não sei sequer se sou merecedora da frase "sei que te tenho feito bem".

Não deixes que esses cigarros infiéis te engulam;
Estou aqui - para te limpar os pulmões. 

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