Um sorriso constante.

Se mo contassem, não acreditaria. Ficaria incrédula a tais noticias, talvez por não querer o que é mau. Talvez por o anular constantemente, e deixar o que me faz bem.
As pessoas entram nas nossas vidas e nada é por acaso. Não acredito em coincidências, sou demasiado espiritual.
Há uns anos conheci a Mónica. Era pequena, eu era pequena. Achava aquela figura algo de extraordinário, pus em causa aliás, tanta veracidade. Tanta bondade em alguém. Com o crescimento interior comecei a entender o interior e as ações das pessoas, existiam as boas, as más, e as que o são consoante a necessidade. A Mónica pertence sem dúvida alguma, às pessoas boas. Às que ficaram num lugar com luz e muito carinho. Que poderia passar todo o tempo de mundo, que a receberia com um sorriso enorme.
Hoje descobri que está com leucemia. Hoje não acreditei. (Ainda não acredito) então tudo me parece um drama pouco lucido ainda. Uma pessoa tão saudável, que estudava desporto e dava tudo a todos. A pessoa que me levou a fazer voluntariado a primeira vez. Uma pessoa cheia. Inteira. Bonita. Alguém por quem vale a pena tudo (e este tudo nunca será suficiente, para o calor que os braços dela conseguiriam eventualmente dar).

Lamento se os contatos se perdem, pessoas tão grandes, deveriam manter-se perto. Fazem-nos falta. Vim escrever como que se um ato de desespero se tratasse. Uma maior calma agora, que vos falei dela. Uma maior calma agora que sei, que pus em palavras a tão grande admiração que me vai no peito.

Fica um desejo de força; uma vontade estupidamente grande de melhoras, e um abraço quente, como o que ela nos deu, quando também a minha família precisou.

(Força Mó. *)


Comentários

Mensagens populares deste blogue

sobriedade.

Women's Strike (Again!)

Seeling Used Underwear Online (Interview)