
Surpreendida fiquei com a facilidade de gostar - chega a ser um bocadinho (só um bocadinho) assustador, esta forma tão bonita de gostar de alguém tão rápido. Aquela sensação de pertencer ali; de sentir uma espécie de quente e conforto. Uma segunda mãe (posso comparar a isso? eu acho que sim, acho que posso).
Quero ter a capacidade de não perder nunca esta ligação, este novo. Ainda que tudo o que é novo o deixe eventualmente de ser mas, está a ser tão bom. Precisava de outros ares; de novos sorrisos; precisava de me sentir (re)nascer.
Que o dia 1 de Novembro se imortalize. Que as doze badaladas terminem, e depois pare quando alguma coisa pequenina surgir por debaixo de uma capa preta de estudante. Que seja assim o inicio de algo bom.
E não, nenhuma boa história começa com "E bebi um copo de água" mas tenho a certeza que pode começar com "E peguei a madrinha mais linda do mundo ao colo".
Um inicio. É sempre tão bom o (re)começo.
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