páras. respiras. percebes que a dimensão do mundo é suficientemente grande, mas que ainda assim, te pode caber no peito. (com tantas coisas bonitas, vou ficar só por aqui?)

Nunca me contentei com o que tinha (não por ser demasiado ambiciosa) mas porque é bom. É bom querer mais. 
Agora parei; respirei; percebi que o mundo me cabe no peito. Que as cidades das compras e das luzes. Da publicidade e dos sacos caros - não me fascinam. Percebi que o meu lugar é num verde calmo; em contacto com o que a natureza tem de melhor. Se calhar a minha mãe tinha razão; se calhar eu sou como ela e sou grande como ela. 

Não tenho paciência para a ingratidão;  para o egoísmo; para a falta de personalidade; dramas. 
Tenho algum receio desta minha vontade espiritual. Sei que a minha missão era pouca; (e os factos dessa verdade, assustam-me). Mas respeito. 

Estou tão calma. Tão serena. Finalmente o sangue deixou de me correr desesperadamente pelo corpo e limitou-se a balançar suavemente. Estou tão calma. Tão em paz.
Finalmente tenho tempo para mim; finalmente tenho tempo para me dedicar ao que realmente importa. 
Tenho um mundo para me preencher o peito (o que é alguém, ao lado disso?

Comentários

Alexandre. disse…
saudades de me sentir assim, tão em suave paz balançada por entre suspiros e sorrisos

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