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Ela já sabia que era hora de se levantar quando os caracóis doirados brilharam com o Sol a penetrar os buracos do estore. A madeira da janela já era velha, na verdade, a luz do Sol penetrava em vários buracos do quarto por entre a madeira podre.
Ergueu os braços como se felicitasse o dia, como se agradecesse a oportunidade da luz e do quente. Era bonita, tinha uma estrutura forte – uns olhos profundos que condiziam com a quadra da manhã de primavera que lhe tinha invadido o espaço – o corpo e a alma. O sotaque francês acabaria por finalizar a poesia que ela era, dando-lhe as palavras também elas meigas mas simultaneamente provocadoras para condizer com toda a figura que apresentava – um paradoxo.


Cheirava-lhe a fruta fresca, a maçãs acabadas de lavar e postas na mesa do pequeno-almoço. Sentia também a cafeteira a fervelhar e o estômago ansiava a resposta de que o café estava preparado. Precisava de energia - tinha um dia comprido lá fora.
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é bom ter vontade de começar a escrever. Vamos lá ver o que sai daqui.

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