vultos.


Estendeu-se a nossa passadeira negra; uma fama mais escura, mais obscena. Não te prendo – nunca o fiz. Faz parte de mim esta ligeira pressão constante (não é por mal, nunca foi).
Brilhaste numa noite em que o protagonista não eras tu. Um brilho que me fez doer os olhos e o espírito  (principalmente o espírito  – inquieta; instável; desequilibrada. Uma quebra de tensão poética – ou não poética.Fugiste-me, mas foi a última vez. Agora é a minha vez de me esconder nos meus cabelos – proteger-me num casaco qualquer enorme. Esconder-me de ti; das tuas não-palavras; dos teus passos gigantes e apressados. Fugir-te.

Talvez numa noite qualquer em que não protagonizemos; te lembres que existe um quente – que existe um porto-de-abrigo. – que existem possibilidades; acções; mãos – mãos… 

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