Eu sei que é tarde e que a culpa é da exaustão; mas a consciência pesa por não saber mais encontrar os teus bonitos desencontros. Apercebi-me de que afinal as correntes e as tempestades eram culpa das frequentes hesitações – constantes hesitações, aliás.
Acabamos por ser isso mesmo – restos de pessoas, pedaços de lugares – nortes de bússolas que ficaram perdidas e que para nada são uteis agora neste bocado imundo de terra.
Nada sei – além do teu sistema respiratório e das interrupções do mesmo fruto das minhas acções impulsivas. Expulsões e explosões – humanamente comum e poeticamente inconstante. Seja como for, as moléculas que te compõem vão ser sempre o enlace entre mim e o romance;  

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