Azores in motion

Tenho escrito sempre por motivos bons mas hoje não; hoje foi um diz cinzento - o dia em que me relembraram a minha essência. Tenho fingido que sim - que perdoo; que somos todos parte do mesmo; que toda a gente tem o mesmo valor. No entanto sinto-me frustrada e revoltada ao entender a enorme necessidade de inventar e (re) inventar  relativamente ao eu de cada um;
não sou má pessoa e não o ponho em causa. Abraço os meus defeitos e sobretudo, tenho consciência deles; mas não sou essa má pessoa;

Não me adianta protestar contra as "más línguas"; não me adianta protestar contra a injustiça das palavras;
Ainda não cresci o suficiente para te ir dar um abraço de amiga e dizer - eu não sou aquilo; passou pouco tempo. Mas tenho vontade de o fazer - porque sabes a necessidade que tenho de me expressar, de ser transparente e impulsiva.

Já perdoei tudo e em vez de ser perdoada, sou arrastada em bolas constantes que crescem - de desencontros; enganos; coisas feias e frases mal ditas e subentendidas ao agrado de cada um -. Ninguém terá tanta vontade de mostrar quão bonita sou, além de mim mesma - mas começo a sentir-me cansada e sinceramente... não sinto que valha o esforço.

Watch me rise! - 'cause i'm always always rising.