And it's all in your mind (Yeah, but this is happenin')


Chegaria uma altura em que os abismos se uniam e em vez de muito sitio onde me colocar, apenas restariam destinos que me empurravam. Ribanceiras – não chão. Esta é a parte em que sou só uma cara no meio das multidões que nos observam (observavam) porque não acredito; porque consigo ver nas palavras de quem mente – conheço tantas palavras e tantas formas de as prenunciar que dificilmente essas expressões passariam na minha garganta. Dificilmente iria engolir histórias mais enoveladas que as ondas quando nos levam e não deixam outra opção senão aceitar o nosso fado. Por isso vou – deixo os meus pés na tua areia, junto dos outros. Deixo as minhas marcas; os meus sinais espalhados na tua areia. O véu – o céu; parto por fim.

Deixo sorrisos – poemas; deixo restos de mim. Levo as verdades. Deixo-te o resto – as não verdades, espalhadas no mar dessa tua praia. Para que alguém as pise; com pés numa areia que espero (de coração) que se limpe; - deixo-te sorrisos e poemas. Levo a minha sina; e a minha consciência (pura). 

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