तुम मेरी धूप हैं
Vou unindo as pontas soltas deste
bordado que nos reflecte. Vamos sendo cores – todas as que existem, num ritmo
feliz. Danço-te homenageado tal liberdade e provocando borboletas no lugar do
estômago (descalço-me).
Os meus pés dançam-te
continuamente, numa coreografia tão feliz quanto os olhos de quem ama – de quem
cuida. Qualquer coisa de provocante nesta audácia a que me predisponho com a
certeza de céus nas tuas mãos. Todo o ritual que te descrevi como possibilidade
da nossa união – bonita união. Contrastes assegurados pelas diferenças que nos
erguem; semelhanças de cada espírito enquanto distinto. Danço-te. Num movimento
cinturado, tento consagrar esta ideia da natureza exigir uma provocação física
– seja como for, tento-te.
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