descontracção poética




But it's hard to be hard I guess
When you're shaking like a dog


Passos largos. Pressas. Encontros e desencontros felizes – ou não. Realidades abstractas ansiosas por uma perspectiva dadaísta e um olhar mais palpável sobre amanhãs. Saberes ignorantes de quem não é ninguém em multidões. Incógnitas e nomes sem identificação, sem bilhetes de identidade fáceis de aceitar ou rejeitar. Escavar praças de pessoas questionando os timings perfeitos na imperfeição fácil de não ser concretizável a satisfação humana - deste saber - aquele que não lhe é permitido. De onde vens? Para onde vais? –

Vagareza nessa postura descontraída e uma promiscua acentuação na descontracção poética como tudo te parece irrelevante. Confesso conhecer coincidências e assemelhar-me a tal postura – quando as ruas são apenas pretextos para uma meditação constante e as pessoas são figurantes dos dias preenchidos dentro da cabeça – desarrumada – como o quarto (e tudo o resto, presumo).  

Letras, línguas, línguas e espécies de letras difíceis de serem óbvias. Como o teu paradeiro subtil e escasso – sombras ao acaso, num caso concreto de necessidade de atribuição de um nome. Músicas atribuídas a nadas – porque são nadas; somos nadas – mas uma calma bonita pela certeza da capacidade de chegar aí. Só porque sim.


Num futuro mais ou menos devagar (ou) num não futuro – peças de puzzles e peças de ti, unas e alcançáveis. Por detrás de véus escuros que não invalidaram a transparência dos gestos, fica uma linguagem corporal como capítulo de capítulos ou de um resumo fácil - mas real. E uma curiosidade satisfeita (sim) independentemente de ser ou não atingível pela brevidade das palavras e pelo ruído das pessoas que pouco ou nada interessaram no momento da bipolaridade do tempo. 

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