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As madrugadas retiram qualquer incerteza de frios escassos nas barrigas velhas. Historias que já foram capítulos e capítulos que nunca foram história. Talvez a escassez de pontos finais não lave a minha paz e exista uma necessidade peculiar que me empurra para os teus abismos. Nunca os soube descrever enquanto indescritíveis pois existia sempre uma conotação negativa na emoção de cair de cabeça num espaço teu. Agora – surges repentinamente – com sabor a camomila fresca e a chás de bocas de quem te ama. Cheiras a eucalipto e limpas-me a calma com essas fragrâncias que imploro para não cheirar. Por serem tuas e por serem boas.

Renasces e renascemos – ou então, renasço sozinha especulando que algo em ti seja comparável e que as minhas transformações emocionais não sejam se não faltas de sobriedade da minha cabeça quase louca.


Pinto-te pela primeira vez com mais cores que o mundo - e a natureza veste-te como se fosses musa e deusa de crenças bonitas. Enquanto isso, nos silêncios dos quartos e nas casas - mais longe que as palavras - toca-se piano e rastos de restos de guitarras; na emergência de silenciar o que os corpos querem gritar. 

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