Dias mais - ou menos.

Quando os festejos só o são por necessidade de expressar amor – calor, sinto sempre que os detalhes inventados podem ser reinventados para proveito de explosão sentimental. Expulsar o que não importa – absorvendo os detalhes que ainda nos restam. Das Pessoas que nunca sobram. Compreendo. Entendo que somos feitos na necessidade de um alguém. Este Domingo pareceu-me bonito para sentir que fui feita na necessidade de algu(éns). Faltam alguns – faltam presencialmente, alguns. Toda a guerra e toda a luta, percebo agora, que foi apenas um treino para a gestão de tanta diversidade de emoções. Este Domingo parece-me suficientemente grande para que abrace, emocionalmente, as emoções que sabem a doce. Num dia mais ou menos com uma vontade mais ou menos – transformar e transformar-me - num dia mais com uma vontade mil. Vou agradecendo, em simbologias e pequenos pretextos, os vestígios de amor e de amores. Amando e (des)amando como se um exercício de relacionar fosse.   

Numa mesa bonita com histórias recentes de batalhas que vão longe, vou criando um futuro ideal na nunca necessidade de ser de facto, ideal. Só idealizado. Idealizando. Só assim – mais ou menos. Mais.


Quando as frases ficam a meio e a comida nos reconforta – a bebida. Quando as frases ficam a meio e a vida não nos reconforta – derrota, numa batota explicita e humilhante. Quando tropeço na dimensão do meu coração e no eflúvio de tanto para dar – subo ao céu. Agarro no que é meu. Fujo – até uma casa que seja tão acolhedora como a possibilidade de ser sempre transparente.

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