Numa perfeita imperfeição, acabo a consumir dos mesmos erros. Um frasco cheio da porcaria de sempre. - Senta-te. - Sento-me e finjo-me calma. Uma respiração controlada. Uma perfeição teatral. Não é isso que somos? Teatros ambulantes. Marionetes do fraco humor da vida. - Deita-te. - Deito-me e finjo-me a dormir. Os olhos fechados. A boca calada. Como mandam as regras; como mandam em mim as regras. Quando me calo - tudo se cala. Todes se calam. Faz-me querer parecer que consigo controlar o incontrolável. Como se a minha vida não fosse parar. Se parar, o mundo acaba.
A ideia de gerir um mundo parece demasiado complexa. - Para complexa, já bastas tu. - Não ouvi. Escondo-me. De todas as vezes que me escondo; também me encontro. Mas o mundo estagna. Controlo o incontrolável. Como se alguém soubesse a minha vida. Como se alguém tivesse o direito de me roubar o espaço e fazer dele pão nosso de cada dia. - Não invoques a religião em vão. - Vou. Vou desarmada. Abraço o resto de amor; abraço o resto de mim. Numa perfeita imperfeição, acabo a consumir dos mesmos erros. A metáfora é uma constante. Não somos nós, constantes? Inconstantes.
A ideia de gerir um mundo parece demasiado complexa. - Para complexa, já bastas tu. - Não ouvi. Escondo-me. De todas as vezes que me escondo; também me encontro. Mas o mundo estagna. Controlo o incontrolável. Como se alguém soubesse a minha vida. Como se alguém tivesse o direito de me roubar o espaço e fazer dele pão nosso de cada dia. - Não invoques a religião em vão. - Vou. Vou desarmada. Abraço o resto de amor; abraço o resto de mim. Numa perfeita imperfeição, acabo a consumir dos mesmos erros. A metáfora é uma constante. Não somos nós, constantes? Inconstantes.
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