I want to steal your smile and make it mine. Can I grab you hair and sing about how it reminds me of cornfields - childhood? I wish you could smell my words. My hands. My heart and my soul. And while people are running, I want to stay - as long as I can. I want to stare; such a glaring sun you gave me. For now I can only imagine your lips - feathers. And just like a bird in a nest, I would love to build a home in your chest.
sobriedade.
Enquanto passas os relógios estagnam e os corações explodem. Vamos arrefecendo as mãos e preparando o corpo para as noites de Inverno. Na (in) lucidez do amor encontramos todos os paradoxos. Somos semelhantes e somos apostos. Somos valsas que não avançam. Uma inevitável contradição. Danço coisas que não se ouvem - concebendo as oposições e ambi guidades . Enquanto passas e os relógios estagnam, aqueço um chá. Acendo um cigarro. Preparo o peito para a invasão ó bvia. Somos liberdades sexuais - somos prisões românticas. Somos sem sermos; sem nunca termos sido. Tudo o que era platônico também era mentira. A indumentária revela a preguiça de ser mais; somos o que basta. Uma roupa básica e uma alma vazia. Tenho chá, livros e música bonita. Temos uma vida para que a valsa se dance; temos uma vida para aconchegar o peito contra fronhas brancas e lençóis que só cheiram a amor. No meio da confusão que é viver (me) existe a certeza de peitos cheios e relógios ...
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