Jazo
Porque tocam os sinos na minha cabeça – enquanto as ruas se enchem de cores que não as deste já Inverno (é meu, este Inverno.) Os olhos fecham-se, e num banco de jardim jaz a certeza da neve que não cai. Da música que não toca. Dos carros que não andam.
Os corpos passam e marcam-se enquanto silhuetas capitalistas nos meus olhos cerrados – finjo que não vos vejo: sóis tão desinteressante.
A minha manta parece ser tão fina quanto possível, e os meus pés gelados afastam a ideia de ser bonita esta época – em que as famílias (fingem) que são felizes.
Consigo perceber a lomografia da situação – a avenida da Liberdade parece-me extremamente lomográfica hoje, e o vento assobia as típicas músicas que me inquietam o peito. (Mas porque agora?) Está Sol – se abrir os olhos sei que está Sol – o meu interior no entanto vive o tempo enquanto inconstante que é –.
Os passos afastam-se; as pessoas dispersam; as luzes apagam-se. Já não se vende nas lojas caras. Uma avenida vazia enquanto jazo, num banco de jardim (e espero por ti, espero pela certeza de que não és passageiro.)
Os corpos passam e marcam-se enquanto silhuetas capitalistas nos meus olhos cerrados – finjo que não vos vejo: sóis tão desinteressante.
A minha manta parece ser tão fina quanto possível, e os meus pés gelados afastam a ideia de ser bonita esta época – em que as famílias (fingem) que são felizes.
Consigo perceber a lomografia da situação – a avenida da Liberdade parece-me extremamente lomográfica hoje, e o vento assobia as típicas músicas que me inquietam o peito. (Mas porque agora?) Está Sol – se abrir os olhos sei que está Sol – o meu interior no entanto vive o tempo enquanto inconstante que é –.
Os passos afastam-se; as pessoas dispersam; as luzes apagam-se. Já não se vende nas lojas caras. Uma avenida vazia enquanto jazo, num banco de jardim (e espero por ti, espero pela certeza de que não és passageiro.)
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