As palavras não se esgotam, nem quando os sentimentos nos sufocam e prendem o ar - as palavras não se esgotam. Acrescentasse e acrescentamo(nos) e pedaços de dor que sabemos que existe - não ali, agora ali.
Os lençóis não voltam a ser usados e o coração é desfeito, só de reviver (quando reviver devia ser digno de um sorriso, de uma vontade profunda posta em prática, como saudável que é.)
- Faz parte, não chores, tudo faz parte! - mas o que é que faz parte? A perda, ela também é bonita. Haver perda pressupõe a que houve algo nosso, que sentimos que foi nosso eventualmente. Não é frio como o Inverno não chorar - nem rejeitar o luto.
Os lençóis não voltam a ser usados e o coração é desfeito, só de reviver (quando reviver devia ser digno de um sorriso, de uma vontade profunda posta em prática, como saudável que é.)
- Faz parte, não chores, tudo faz parte! - mas o que é que faz parte? A perda, ela também é bonita. Haver perda pressupõe a que houve algo nosso, que sentimos que foi nosso eventualmente. Não é frio como o Inverno não chorar - nem rejeitar o luto.
Visto o meu melhor vestido - branco - enfeito o cabelo com uma trança, em homenagem aos seus longos cabelos, e sei que reviverei os nossos lanches e a sua sabedoria - genuína! É a experiência de vida, já lhe agradeci? Por haver uma vida que pressupôs também ela a uma morte? Obrigada vida.
Quando me perguntarem por si, afirmarei que foi a mulher mais forte que algum dia conheci, e que suspirou - que o suspiro a levou para onde merece estar, depois de uma vida preenchida, que venha um descanso merecido e bonito, como os seus olhos verdes e as rugas imortais.
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Um beijinho,
Janine